O novo disco da Beth Gibbons é uma reivindicação do direito à melancolia. Numa sociedade festiva em que tudo é empurrado para o celebratório, basta uma certa aura pós-modernosa, umas letrinhas meio edithpiafianas, de uma tristeza desmesurada, beirando o mau gosto, para termos um disco perfeito, subversivo, revolucionário. Pelo direito à melancolia. A constante busca da produtividade requer uma atitude power-metal, mas isso é exaustivo. Como a chuva, como o Lula, como a estilística esquerdismo-bichogrilo, ou por outra, pelo tefepismo sem arrependimentos de parte da nossa direita mais vocal. Pelo direito à melancolia!
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