De um texto sobre Nietzche do Olavão:
Um símbolo, por definição, não tem sentido unívoco, podendo sempre transfigurar-se em seu contrário, conforme a esfera de ser a que se aplique num contexto dado. Por isto e só por isto tem força evocativa e geradora, não cabendo aprisionar na moldura de um conceito fixo aquilo que é antes, na feliz expressão de Susanne K. Langer, uma "matriz de intelecções possíveis".
É isso que eu venho tentando dizer, toda vez que entro num ciclo de explicar quais são as minhas diretrizes como crítico de rock. O Olavão disse tudo, e doravante posso me preocupar menos em explicar porque faço o que faço. Valeu, tio.
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